sábado, 9 de junho de 2012

O banqueiro e os mendigos




Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua "limusine" quando viu dois homens, à beira da estrada, comendo grama.

Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:

— Por que vocês estão comendo grama?

— Não temos dinheiro para comida, por isso temos de comer grama - disse o pobre homem.

— Bem, então venham a minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.

— Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.

— Que venham também - disse novamente o banqueiro.

E, voltando-se para o outro homem, disse-lhe:

— Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida, disse:

— Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!

— Pois que venham também - respondeu o banqueiro.

E entraram todos no enorme e luxuoso carro.

Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:

— O senhor é muito bom... Obrigado por levar a todos!

O banqueiro respondeu:

— Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa... A grama está com mais de 20 centímetros de altura!

Assim também é o príncipe deste mundo, possui recursos e riquezas e busca, diligentemente, “fisgar” os incautos e perdidos, por meio de uma aparência de amor, caridade e compaixão.

Aqueles que vivem com intensidade toda a plenitude dos sentimentos da alma, são exatamente os mesmos que, enquanto se alimentam da “grama” desse mundo, são atraídos e levados, sem que percebam, para o tormento eterno em limusines de luxo.

Obrigado pela atenção.

Colaboração: Bispo Antonio Carlos

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